05/01/2012 07h27
- Atualizado em
05/01/2012 10h28
Há cães, gatos, coelhos e até galos para adoção, na região central de SP. A loja abre de terça a domingo, e volta a funcionar no dia 10 de janeiro.
Ficou mais fácil adotar um bicho abandonado em São Paulo. A cidade
ganhou uma loja de adoção na região central, atualmente com 15 animais à
espera de um dono. Há cães, gatos, um coelho e até galos recolhidos de
rinhas para adoção, segundo uma das gestoras da loja, Angélica Perez.
Os animais de rua e vítimas de maus-tratos são recuperados por
voluntários. O local de adoção foi inaugurado em dezembro de 2011, numa
parceria entre a ONG Natureza em Forma e a Matilha Cultural.
A loja funciona de terça-feira a domingo, das 10h às 20h, e fica na Rua
General Jardim, 324. O telefone é (11) 3151-2536. O centro de adoção
está em recesso devido ao feriado e volta a funcionar em 10 de janeiro.
Há uma lista de animais
no site do centro de adoção, com mais opções do que as oferecidas na
loja. Quem quiser pode optar pelas cadelas Ragina, Charlote e Lara, pelo
cão Kinder, pelo galo He-Man, pela galinha Vilma ou pela coelha
Teodora. "Os voluntários cuidam para que os animais sejam todos
tratados, vacinados e castrados", afirma Angélica.
Para fazer a adoção, é necessário levar uma cópia do documento de
identidade, do Cadastro de Pessoa Física (CPF), do comprovante de
residência e pagar uma contribuição de R$ 60. "O dinheiro ajuda a manter
os animais que nós temos, que não são apenas os da loja", diz a
gestora.
A loja é uma expansão das iniciativas da ONG, que já realiza feiras de
adoção há seis anos, afirma Angélica. A iniciativa teve início em 2004,
em um casarão situado na Avenida Paulista, entre as estações de metrô
Trianon e Brigadeiro. Atualmente há feiras de adoção na Matilha Cultural
e em São José dos Campos, segundo o site da ONG.
O processo de a adoção leva uma hora e meia, em média. "Depois de
receber os documentos, fazemos uma entrevista com a pessoa para orientar
a escolher o animal certo e ver se ela está apta a recebê-lo", afirma a
gestora da loja, que também é vice-presidente da ONG Natureza em Forma.
Famílias que moram em apartamento, por exemplo, são orientadas a
escolher um animal que não lata muito, em geral mais velho. Se os pais
buscam um bicho mais tranquilo, há indicações de quais devem ser
adotados. Se a família quer um filhote, os funcionários da loja informam sobre os
prós e os contras de adotar um. "É importante ressaltar que a adoção
deve ser um ato consciente, já que o animal saiu de uma situação de
abandono. Não é uma comercialização", diz Angélica.
Fonte: G1 http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2012/01/sao-paulo-ganha-loja-de-animais-abandonados-para-adocao.html
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