Pois é, esses são os meus peludos! Thor, Shiva e Gaia.
Um dia quando saia do trabalho encontrei essa coisa branca abandonada. Relutei muito em resgatá-la, não queria adotar nenhum animal por falta de tempo de cuidar. Mas ela não desistiu de mim, pulou da janela onde estava e me seguiu até meu carro, miando, pedindo ajuda. Claro que não pude virar as costas, então a peguei e coloquei no carro pra levar na sala da Giovana (colega do projeto) e ver o que faria. Acreditam que ela se aninhou no banco de trás e me olhou com se dissesse: pronto, podemos ir pra casa! Não resisti à Gaia, ela foi pra minha casa temporariamente, mas chegando lá era como se sempre tivesse sido nossa, a gata mais doce e carinhosa do mundo. Então ela ficou de vez!
Resolvemos então adotar um irmão pra ela não ficar sozinha. Fui a um pet shop onde sei que sempre tem gatinhos e adotei o Thor, o amarelinho. Numa gaiolinha cheia de gatinhos, gostei dele, um minusculo serzinho indefeso. Quando chegou em casa, a Gaia fez uma guerra, odiou o Thor, mas foi por pouco tempo, mais precisamente por 2 ou 3 dias, logo depois foi só amor.
O Shiva veio algum tempo depois, de forma meio inesperada. Com o início do Projeto Amigo do Bicho, começamos a capturar os gatos do trabalho, levamos para castrar e soltamos de volta. Preciso destacar que os gatos são verdadeiras feras, são capturados com armadilhas e são realmente selvagens, pois praticamente não tem contato com pessoas. O Shiva era um desses, um lindo adolescente selvagem. Ele foi capturado e esterelizado, na hora de ser devolvido a pessoa que foi busca-lo ficou com pena de solta-lo de volta e levou pra casa. Claro que não deu certo, ele conseguiu se esconder e quase fugiu. Nós conseguimos retira-lo do esconderijo a custa de muitos arranhões e levamos pra casa. A idéia era amansar a ferinha e doar. Porém se passaram 6 meses até que consegui encostar nele de leve. Ou seja, era impossível doar um gato tão bravo, mas por outro lado ele já estava acostumado à boa vida de casa e comidinha a vontade, pra ser solto novamente. O resultado foi que ele ficou com a gente de vez também. Hoje ele é um fofo, gosta de cafuné, aceita que a gente amasse de leve, mas é um gato arisco, extremamente desconfiado. Tive muitas dúvidas se estava fazendo a coisa certa em mante-lo em casa, mas hoje vejo que sim, ele ama brincar com os brinquedinhos e gosta de dormir com a gente, vejo que ele é um gatinho muito feliz.
Pronto, todos agora conhecem os meus filhotes, os responsáveis pela minha adoração por gatos!
Que bacana saber mais de cada um, Kelly! Amei o post! E você sabe que sou absolutamente encantada com essas fotos da Gaia mimando o Thor, né? Lindas, lindas!
ResponderExcluireu gosto de gatos...mas não entendi como amansar um gato ainda....eu estou com um filhote muito bravo
ResponderExcluiro meu tio. o meu pai e eu ja levei mordida dele.... e não sei o que fazer com ele....
Eduarda, você tem que pegar seu gatinho no colo sempre, enrole ele em um paninho e fique com ele no colo... quanto mais cedo ele tiver contato humano mais manso ele vai ficar, eu tenho uma gata que peguei adulta, ela é assustada, mas muito mansa, me pede carinho a toda hora, eu nunca poderia imaginar que ela seria assim tão meiga... boa sorte!
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